domingo, 27 de abril de 2008

Khrophus - Symbols From Death (EP) - Abril de 2008

Khrophus - Symbols From Death (EP) - Abril de 2008

Banda: Khrophus
Álbum: Symbols From Death (EP)
Lançamento: 2008
Estilo: Brutal Death Metal
Site/MySpace: www.khrophus.com

Este registro trata-se do EP “Symbols From Death” da veterana Khrophus, terceiro trabalho de estúdio e primeiro com a nova formação agora com: Alex Pazetto (Vocal/Baixo), Adriano Ribeiro (Guitarra) e Carlos Fernandes (Bateria).

A música que abre o EP é “Symbols Or Not” com Riffs rápidos e técnicos na introdução. Os Blast Beats precisos e um vocal muito bem encaixado fazem desta uma música bem interessante. A bateria está bem gravada, o que resulta numa perfeita audição de todos os instrumentos, desde o bumbo aos pratos. A música possui uma parte bem cadenciada, fugindo um pouco da “mesmice” de muitas bandas de Death Metal. Os instrumentos estão todos nítidos, resultando numa boa audição. Os riffs e solos de Adriano Ribeiro fazem dele um dos grandes guitarristas de Santa Catarina (e quem já viu a banda ao vivo, sabe disso).

A música que dá continuação é “Fisher Of Souls”. O diferencial nessa faixa é o vocal de Alex Pazetto que impressiona, e muito, tanto pela versatilidade quanto pelo poder do seu gutural, que se encaixa muito bem nas músicas, demonstrando que a banda acertou na escolha do seu novo vocalista. A faixa possui uma pegada bem empolgante, com riffs bem criados e levadas de bateria bem rápidas, sem deixar de lado a criatividade. O meio da música possui uma levada bem rápida seguida pelo solo de guitarra. Após o solo, um riff bem interessante dá continuação á faixa, e o que chama atenção novamente é o excelente vocal.

O trio apresenta uma grande criatividade em relação ao arranjo das músicas, demonstrando originalidade. As duas músicas presentes no EP possuem grandes riffs, que fogem um pouco dos riffs padrões do Brutal Death Metal, um fator bem interessante.

O ponto negativo deste registro é a quantidade de músicas (pelo fato de ser um EP), somente duas que fazem com que o ouvinte queira mais e fique esperando pelo próximo lançamento.

O que mais se destaca nas músicas da Khrophus presentes neste EP são: o vocal e os riffs (demonstrando muita criatividade por parte de Adriano Ribeiro) e é claro a bateria, rápida, precisa e com grandes viradas. Com toda certeza, a Khrophus conta com 3 excelentes músicos.

Só nos resta parabenizar a banda pelo trabalho e por toda sua trajetória.

Formação:

Alex Pazetto – Vocal/Baixo
Adriano Ribeiro – Guitarra
Carlos Fernandes – Bateria

Faixas:

01 - Symbols or Not
02 - Fisher of Souls

Nota: 9,0

Por Henrique Hoffmann Maurilio
Revisão: Carla Acordi

domingo, 6 de abril de 2008

Forest Of Demons - Forest Of Demons - Abril de 2008

Forest Of Demons - Forest Of Demons - Abril de 2008

Banda: Forest Of Demons
Álbum: Forest Of Demons
Lançamento: 2007 - Internet
Estilo: Black Metal
Site/MySpace: www.forestofdemons.cjb.net
http://www.myspace.com/forestofdemons

A banda catarinense Forest of Demons foi formada no início de 2001, com a finalidade de tocar Black Metal, um som calcado em pura fúria, blasfêmia, na linha old school. Em 2002 a banda entra em estúdio e grava o 1º CD - Demo intitulado “In The Glance Of The Prophetic Darkness”, contendo três sons e mostrando fortes influências seminais do estilo numa linha old school. Durante o período de início até 2003 a banda sofre algumas alterações em sua formação, formada por: Baalzebuth (G/V), Astaroth (G), Memnoch(D), I. Tyrant (B), com essa formação entram em estúdio no início de 2004 e registram o 2º CD-Demo com o blasfemo e provocador titulo de “Summoning Of Hate And Pleasure”, contendo cinco sons do mais puro Black Metal. Em meados de 2004, Baalzebuth (G/V) sai da banda por motivos particulares. Logo após, Chamus (G/V) é convocado para assumir os vocais e a guitarra, onde não haveria melhor substituto para tal posto. No início de 2005 a FOREST OF DEMONS entra em estúdio para gravar seu primeiro CD, auto intitulado. No final de 2006, Tyrant sai da banda por comum acordo entre os integrantes atuais. O posto de baixista foi preenchido por BERSERKER.

O CD auto-intitulado da banda esta disponível para download junto com toda a arte gráfica e ainda o vídeo clipe da musica “Evil’s Flames”.

A Faixa que abre o debut é a já citada “Evil’s Flames” música já conhecida por quem acompanha a banda há algum tempo. Nesta nova versão ela ganhou uma macabra introdução antes de cair na sua já conhecida pancadaria. Com esta nova gravação (de muito maior qualidade do que a versão demo) ganhou um peso extra e algumas diferenças na interpretação vocal pelo fato da entrada de Chamus (v/g). É uma faixa certeira que agradara bastante os fãs de Black Metal.

Uma introdução gélida e cadenciada invoca a segunda música do álbum, “Destroy The Legions Of The Bastards” deixa claro que a banda tem uma enorme qualidade e potencial para se tornar uma das grandes representantes do Black Metal catarinense e nacional. No seu inicio cadenciado são entoadas palavras de ódio ao cristianismo, mais ou menos no meio da música ela muda drasticamente, o andamento se tornando veloz e cortante, com riffs perfeitamente encaixados na bateria rápida e técnica de Memnoch. Uma das melhores faixas do álbum que também consta na 2ª demo da banda.

“Warriors of Sathanas” é o título do terceiro massacre sonoro deste álbum (também uma remanescente da demo anterior da banda). Música que contém os elementos certos para agradar um fã de Black Metal. A velocidade da bateria somada ao ótimo entrosamento das cordas com as guitarras fazendo os típicos riffs velozes e cortantes, tudo isso somado a um vocal raivoso e agressivo fazem desta música um tiro acertado diretamente no alvo.

A música que dá sequência é “Nosferatu”, mostra que a banda segue na mesma linha proposta inicialmente. Sua alternância de andamentos faz ser muito interessante a audição, onde podemos notar alguns diferentes elementos, mais técnicos, na música da Forest of Demons. E mais uma vez, como esperado, a banda dando um show de blasfêmia e agressividade, ótima musica!

Com um riff de gelar a espinha surge “Unholy Rites Attack”, a música mais rápida do disco que, com sua quebrada de ritmo no refrão, faz dela a mais forte candidata a clássico do disco. Música sem muito o que comentar, certeira, veloz, com certeza uma grande composição.

Um ponto que vale ser destacado em todo álbum é a qualidade da gravação, que consegue deixar todos os instrumentos limpos e bem audíveis, sem embolar em nenhum momento.

Uma entrada cadenciada e o já mencionado vocal rasgado fazem a introdução para o riff inicial de “Forest of Demons”. A música titulo do CD e nome da banda, Four demons rise from hell... Diz a letra desta música, que se tornou minha favorita de todo o álbum. São 4 minutos de um autentico Black Metal blasfemo e pesado como deve ser. Música inspiradíssima, trazendo no final uma mudança inesperada que ficou muito boa!

Chegamos á sétima e última faixa do debut da Forest of Demons: “Prisioner of the Eternal Pain”, um nome melancólico para uma música que segue neste mesmo clima. Cadenciada por toda a sua duração é uma música diferente das outras, mas esta diferença a torna um ponto forte ao invés de um ponto fraco para o CD. Ótima música para encerrar o disco com um clima soturno perfeitamente extraído dos instrumentos e da voz que invadem as caixas de som e terminam o disco de ótima forma.

Ao final da audição deste primeiro Full-Length, a Forest of Demons deixa bem claro que a banda está forte e pronta para figurar entre as grandes bandas do estilo, pois tem qualidade e a atitude certa para ir adiante. Parabéns á banda e a todos que trabalharam neste debut. Só ficou faltando o CD na mão.

Formação nessa gravação:

Chamus - Vocal/Guitarra
Astaroth - Guitarra
Tyrant - Baixo
Memnoch - Bateria

Formação Atual:

Chamus - Vocal/Guitarra
Astaroth - Guitarra
Berserker - Baixo
Abaddon - Bateria

Faixas:

01 - Evil´s Flames
02 - Destroy The Legions Of The Bastards
03 - Warriors Of Sathanas
04 - Nosferatu
05 - Unholy Rites Attack
06 - Forest Of Demons
07 - Prisoner Of The Eternal Pain

Nota: 9,5

Por Luiz Gustavo Coelho
Revisão: Carla Acordi

sexta-feira, 28 de março de 2008

Battalion - Battalion (Demo) - Março de 2007

Battalion - Battalion (Demo) - Março de 2007

Banda: Battalion
Álbum: Battalion (Demo)
Lançamento: 2007
Estilo: Heavy/Power Metal
Site/MySpace: http://www.myspace.com/battalionofmetal


A Battalion é original de Itajaí/SC e foi formada em 2005. O que temos em mão é a sua primeira demo, lançada em 2007. A primeira coisa que vem em mente ao ouvir essa demo é o fato de a banda ser totalmente oitentista, tanto nas músicas como nas fotos presentes na arte da gravação. Altamente influenciada por Grave Digger e Running Wild, a Battalion apresenta um Heavy/Power Metal cheio de riffs empolgantes.

A primeira música é “Battalion Of Metal”, possui um refrão bem marcante, uma boa pegada e um solo bem interessante, uma música bem rápida. A segunda música é “Valley Of The Dead” que como a primeira, possui um bom riff inicial seguido de um solo. Todas as letras falam a respeito do Metal, como defendê-lo, guerras e etc. Na música “Fighting For The Glory” temos uma mescla de todos esses temas. “Final Battle” é a quarta música, e uma das melhores da demo, com um início bem empolgante seguido de um ótimo refrão com um pequeno coro junto à voz, bem legal. O solo dessa música, apesar de bem curto, é o melhor de toda demo, com algumas partes feitas em duas guitarras, com uma melodia bem legal que cai rapidamente no refrão. A última música é “Soldiers From The Shadows”, música mais “Power Metal” da demo, com uma bateria bem rápida e riffs bem pegajosos.

Realmente este é um ótimo registro em todos os sentidos, desde a produção até a arte gráfica. Parabéns á banda pelo grande trabalho, ideal para fãs dos já citados Grave Digger e Running Wild.

Formação:

Marcelo – Guitarra/Vocal
Fabrício – Baixo
Fabiano – Bateria

Faixas:

01 - Battalion Of Metal
02 - Valley Of The Dead
03 - Fighting For The Glory
04 - Final Battle
05 - Soldiers From The Shadows

Nota: 9.0

Por Henrique Hoffmann Maurilio
Revisão: Carla Acordi

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

PowerSteel - Don´t Let Heavy Metal Die - Fevereiro 2008

PowerSteel - Don´t Let Heavy Metal Die - Fevereiro 2008

Banda: PowerSteel
Álbum: Don´t Let Heavy Metal Die
Lançamento: Lançado na internet - 2007
Estilo: Heavy/Power Metal
Site/MySpace: http://www.myspace.com/powersteelband

O "debut" da PowerSteel abre com o riff de “Metal Force”, uma música que mostra de cara as características da banda: Refrões com belas melodias, alternância de vocais limpos com vocais mais agressivos, melodias de guitarra e cozinha competente e sem muitas firulas, as estrofes desta música cortadas pelo riff inicial trazem um clima todo anos 80 para a música.

A segunda música do disco chama-se “Armageddon” e traz um levada mais "cavalgada" do que “Metal Force”, as palhetadas alternadas e os "backings vocals" chamam a atenção nesta composição da banda, aqui temos mais um melodia de refrão extremamente bem colocada. O solo de guitarra é divido em duas partes, uma mais lenta e mais rápida, é muito legal.

O disco segue com a terceira música, intitulada “Kill The Beast”, leva um estilo um pouco diferente das outras, remetendo muito á bandas oitentistas como Running Wild, principalmente nos vocais e na levada da bateria. No riff da música ainda se nota um influência do hard rock, também no solo com tappings típicos de Eddie Van Halen.

“Warrior of the Night” é o nome da quarta música do 'debut' da PowerSteel, abre com um riff muito empolgante e uma cozinha potente, mais uma vez os vocais agressivos e as palhetadas alternadas somadas a uma bonita melodia de refrão fazem frente na característica da música. Engraçado que a banda consegue soar criativa mesmo com suas influências bem "na cara".

”Headbangers” começa como uma paulada na orelha já com velocidade e mostra a face mais Power Metal, um solo de baixo seguido por um solo de guitarra cadenciado chamam a atenção e criam um belo contraste com o resto da música.

O riff e a bateria cadenciados de “Play on the Metal Way”, levam a música a se diferenciar das outras trazendo um refrão grudendo e bastante melódico. Ótima composição.

O efeito "flanger" marca a abertura de “Freedom Call”, outra com pegada Power Metal muito interessante. As músicas uma a uma mostram muita competência da banda para ser um dos expoentes do metal catarinense.

”Survivor” continua levantando forte a bandeira do metal quase como um hino, aliás, as letras quase todas falam sobre o Heavy Metal e seus seguidores, e mais uma vez as belas melodias do refrão.

”Power Steel”, música que nomeia a banda, não fica por baixo, faixa pesada e empolgante com o vocalista mandando tons agudos até então não escutados durante o disco. Nesta faixa existe um dueto muito interessante antes de entrar o solo, embora curto é marcante.

O álbum é fechado com “Invaders”, que tem um inicio emocionante na guitarra antes de cair na estrofe de uma ótima interpretação vocal. A faixa é também das mais cadenciadas e mostra a maturidade da banda, embora este seja apenas seu 'debut' álbum.

Realmente é um bom disco, uma ótima pedida para quem gosta de Heavy Metal tradicional e Power Metal oitentista. Posso dar como referência bandas como Grave Digger, Running Wild e Iron Maiden. É bem possível que quem goste de bandas destes estilos gostaram muito do que sairá das caixas de som quando ouvir este disco.

Formação do álbum:

Lauro Brito Jr.(Vocal/Guitarra)
Adriano Martins (Guitarra)
Sidnei Martins (Baixo)
Emílio Tambosi (Bateria)

Formação atual:

Lauro Brito Jr.(Vocal/Guitarra)
Fernando Côrte (Guitarra)
Marcelo (Baixo)
Rafael Tyrant (Bateria)

Faixas:

01 - Metal Force
02 - Armageddon
03 - Kill The Beast
04 - Warrior of the Night
05 - Headbangers
06 - Play on the Metal Way
07 - Freedom Call
08 - Survivor
09 - PowerSteel
10 - Invaders

Nota: 9,0

Por Luiz Gustavo Coelho
Revisão: Carla Acordi

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Methodic - A Monument To Nothing - Fevereiro 2008

Banda: Methodic
Álbum: A Monument To Nothing
Lançamento: 2007
Estilo: Thrash Metal
Sites/MySpace: http://www.methodic.mus.br/
http://www.myspace.com/methodicband

Estamos diante de um cd que tem tudo para se tornar um clássico do Metal Catarinense. Trata-se do primeiro álbum da banda Methodic, de Orleans/SC. São 8 grandes músicas, que demonstram o grande trabalho deste quarteto influenciado por bandas como Forbidden, Coroner, Death e Atheist. Técnica e as “quebradas” no tempo fazem da Methodic uma banda com, digamos, estilo próprio, o vocal é um tanto diferente dos tradicionais do estilo, soando bem original. A bateria é um caso a parte, todas as linhas são dotadas de muita criatividade, com grandes viradas e sempre com grandes levadas. Todas as músicas são ótimas, porém, “Skinner Box”, “Violated”, “We'll Tear Your Soul Apart” e “Intimate Enemy” se destacam.

A primeira música é “Throne, Gold And Decay” boa música para início que tem uma boa linha de vocal no início, “Skinner Box” dá continuidade, começa com uma boa pegada de início e grandes riffs que caem aos poucos numa grande base. Grandes solos, com alguns riffs cadenciados. Uma grande música. “Violated” é outro destaque, com uma introdução acústica que cai num grande riff bem empolgante. Convite para a quebraceira. Alguns duetos e vários solos são o diferencial dessa música, os dois guitarristas mandam muito, conseguem fazer grandes solos com melodia e velocidade. A quarta música é “Hall Of Epiphany” seguida de “Fear Bleeding Inside”. Outro destaque é “We’ll Tear Your Soul Apart”, que possui uma pegada de início bem rápida, mantendo a linha das outras músicas, com grandes riffs e com um ótimo solo. Na seqüência temos “Intimate Enemy”, que começa com uma intro no baixo que cai num solo e depois numa empolgante levada, ótima para bater cabeça. Música rápida, pesada e técnica. A última música é a música que dá nome ao álbum, “A Monument To Nothing”, grandes “quebradas” de tempo e uma grande linha de bateria são os diferencias dessa música, além das já tradicionais linhas técnicas de guitarra seguidas de grandes solos. Grandes músicas, com muita originalidade.

Quanto a produção, não tem o que se reclamar, pois foi muito bem feita, todos os instrumentos são perceptíveis, ótima qualidade. Grande arte gráfica. Um ótimo disco, em todos os sentidos! Perfeito para amantes do estilo. A banda está de parabéns!

Formação:

Héctor (Vocal/Guitarra)
Geison (Baixo)
Daniel (Guitarra)
Éder (Bateria)

Faixas:

01 - Throne, Gold And Decay
02 - Skinner Box
03 - Violated
04 - Hall Of Epiphany
05 - Fear Of Bleeding Inside
06 - We'll Tear Your Soul Apart
07 - Intimate Enemy
08 - A Monument To Nothing

Nota: 10

Por Henrique Hoffmann Maurilio
Revisão: Carla Acordi

sábado, 5 de janeiro de 2008

Spharion - Spharion (Demo) - Janeiro de 2008

Spharion - Spharion (Demo) - Janeiro de 2008

Banda: Spharion
Demo: Spharion
Lançamento: 2007
Estilo: Heavy Metal
Sites/MySpace: http://www.spharionmetal.com/

Formada no ano de 2000 com a proposta de fazer um Heavy Metal nos moldes de Judas Priest, Dio e Iron Maiden, a Spharion de Chapéco/SC, vem divulgando sua demo gravada recentemente, a qual contém 5 músicas e foi entitulada “Spharion”. A banda é formada por Ângelo Parisotto (Voz), Conrado de Marco Mascarello (Guitarra), Protásio Vargas Neto (Baixo), Carlos Eduardo de Souza (Guitarra) e Douglas Loss Zarpelon (Bateria).

Apresenta na primeira faixa a música “The Next Years” que mostra toda a qualidade que a banda tem, uma música com riffs bastante pesados e empolgantes. Em seguida vem a música “Miss Scorn” que pode ser considerada a “balada” da banda, um pouco mais lenta e com bastante peso também é uma musica muito bem trabalhada. A terceira música a ser apresentada é “Deadly Sins” em que pode ser destacada a linha de baixo bastante pesada, na seqüência vem “Betray Again”, uma música com a bateria mais levada, e que não desmerece em nada o trabalho desempenhado até aqui, finalizando a demo vem a música “Secret Society” ,que ganha destaque pelo refrão muito bem elaborado assim como a música inteira, com uma linha de vocal bastante marcante.

A qualidade de mixagem e gravação do vocal deixa a desejar em alguns momentos, porém a banda não deixa a peteca cair.

Um bom trabalho, com músicas de ótima qualidade.

Formação:

Ângelo Parisotto (vocal)
Conrado de Marco Mascarello (guitarra)
Carlos Eduardo de Souza (guitarra)
Protásio Vargas Neto (baixo)
Douglas Loss Zarpelon (bateria)

Faixas:

01 - The Next Years
02 - Miss Scorn
03 - Deadly Sins
04 - Betray Again
05 - Secret Society

Nota: 9,0

Por Eduardo Goulart
Revisão: Carla Acordi

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Alcoholic Trendkill - Stay Drunk - Dezembro de 2007

Alcoholic Trendkill - Stay Drunk
Dezembro de 2007

Banda: Alcoholic Trendkill
Demo: Stay Drunk
Lançamento: Outubro de 2007
Estilo: Thrash Metal
Sites/MySpace: http://myspace.com/alcoholictrendkill
http://alcoholictrendkill.blogspot.com/

Este é um registro Demo de um ensaio da banda Alcoholic Trendkill. Muita gente pensa que por isso deve ter uma qualidade horrível e totalmente inaudível, porém este trabalho ficou com uma qualidade muito boa, que faz possível ouvir-se todas as músicas muito bem. As músicas foram todas gravadas ao vivo, sem nenhum efeito de mixagem e tal.

A primeira música é “Killer Machine”, música com riffs empolgantes e com uma bateria rápida, possui partes cadenciadas e pesadas. Música bem pesada e rápida. Com um riff no final com nítidas influências de Pantera.

O vocal é bem agressivo e rasgado, um pouco diferente dos tradicionais vocais Thrash Metal, com algumas partes bem berradas que fazem com que o vocal soe bem original.

O cd-demo possui uma boa qualidade considerando-se que foi gravado totalmente ao vivo. O que faz um pouco de falta é o peso das guitarras e o vocal com um volume um pouco baixo. Porém para um registro ao vivo, está ótimo.

A segunda musica é ''The Profecy", um pouco menos pesada que as outras mas com riffs empolgantes. A próxima é “An Alcoholic Trendkill” que o vocal ficou muito baixo, mas uma grande música. “R.I.P.” dá continuidade, com riffs bem legais é um dos destaques, com uma boa pegada que anima o ouvinte. A quinta é a música mais engraçada da demo: “Churrasco, Cerveja e Mulher”, que é cantada em português e possui uma letra bem intuitiva (hahaha). Ao vivo provavelmente vai ser cantada como hino. Fechando a Demo, temos um côver do Pantera com a música “Walk”, bem executado e com o vocal lembrando e muito Phil Anselmo, a única coisa que faz falta mesmo é o peso nas guitarras.

Apesar de ter sido gravado ao vivo e sem mixagens, é um bom material, com grandes músicas próprias, o único fator que realmente atrapalhou a audição foi a falta de peso nas guitarras e o vocal um pouco baixo, mas tirando isso, ficou com uma qualidade muito boa para uma gravação ao vivo, em um estúdio ficaria com uma qualidade ótima. Grande banda!

Formação:

Frank (vocal)
Pet (guitarra)
Vitus (guitarra)
Milho (baixo)
André (bateria)

Faixas:

01 - Killer Machine
02 - The Prophecy
03 - An Alcoholic Trenkill
04 - R.I.P.
05 - Churrasco, Cerveja e Mulher
06 - Walk (Pantera Côver)

Nota: 8,5

Por Henrique Hoffmann Maurilio
Revisão: Carla Acordi